40º Encontro Internacional de Audiologia

ANAIS - TRABALHOS CIENTÍFICOS

QUEIXAS DE USUÁRIOS DE AASI E FORMAS DE SOLUCIONÁ-LAS: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE ACADÊMICOS DE FONOAUDIOLOGIA
Leite, M. ; Peraca, S. P. ; Pagnosin, D. F. ; Koehler, R. S. ;

TÍTULO: Queixas de usuários de AASI e formas de solucioná-las: relato de experiência de acadêmicos de Fonoaudiologia
INTRODUÇÃO:a perda auditiva afeta cerca de 1,5 bilhões de pessoas no mundo, podendo atingir a marca de 2,5bilhões até 2050 (Chadha;Kamenov;Cieza, 2021). No Brasil, cerca de 10 milhões de pessoas relatam algum tipo de queixa em relação à audição (IBGE, 2022). Neste contexto, o Sistema Único de Saúde (SUS) faz a concessão de aparelhos de amplificação sonora individual (AASI), o que é regido pelo Decreto nº 7.612, de 2011, que institui o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Brasil, 2004) Com o crescente número de usuários de AASI, os Serviços de Reabilitação Auditiva necessitam pensar em formas de pronto atendimento para esta população, visto as dificuldades com o manejo dos aparelhos e a necessidade de acolhimento com ajustes e soluções rápidas para cada caso (Sault et al, 2024).
OBJETIVO: analisar as queixas de usuários de AASI, suas soluções e seus achados audiológicos em um grupo de usuários de AASI atendidos por estudantes de fonoaudiologia em um estágio curricular obrigatório.
MÉTODOS: análise de 25 prontuários de usuários de AASI atendidos no segundo semestre de 2024 por estudantes em período de estágio obrigatório em um Serviço de Reabilitação Auditiva.
RESULTADOS: observou-se que 72% dos usuários não possuíam queixas quanto ao aparelho em um primeiro momento, mas para os demais, as queixas variam desde problemas com o molde, tubo e oliva (10%), problemas com eco ou chiados (6%), falhas técnicas nãos AASI (6%), sensação de oclusão (4%) e queixa de microfonia (2%). Dentre as soluções propostas para as queixas destacam-se a troca de tubos dos moldes/tubos finos e olivas; ajustes/desgastes nos moldes visando maior conforto e confecção de novos moldes quando necessário. No AASI em si os ajustes consistiram em adequação na aclimatização, uso do gerenciador de microfonia e mudanças de programação. Em todos os atendimentos foram realizadas novas orientações quanto ao uso e manuseio do AASI. Na caracterização audiológica, observou-se que 96% dos usuários atendidos haviam realizado audiometria nos últimos seis meses e 48% haviam realizado reavaliação otorrinolaringológica também nos últimos seis meses. Quanto ao tempo de uso do aparelho 54% usam há no máximo um ano, 22% entre um e três anos e 24% entre três e sete anos. Com relação ao datalogging foi possível analisar que 12% dos usuários apresentavam uso superior a 10 horas diárias e 12% até 3 horas por dia.
CONCLUSÃO: observou-se que a maioria dos usuários não apresentam queixa nos primeiros momentos da adaptação, a retomada das orientações quanto ao bom uso do aparelho é uma prática recorrente nos atendimentos e cada queixa requer uma escuta atenta, promovendo assim o bem estar de cada paciente de forma individual.
DADOS DE PUBLICAÇÃO
Página(s): p.1453
ISSN 1983-1793X
https://eia.audiologiabrasil.org.br/anais-trabalhos-consulta/1453


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