DISFUNÇÃO VESTIBULAR EM MULHERES NA MENOPAUSA
Vitor,N.B.A. ;
Marques, L.R. ;
Barros, V. R. ;
Introdução: A menopausa marca o fim da capacidade reprodutiva feminina. As mudanças hormonais associadas a esse período podem afetar o sistema vestibular, levando a sintomas como tontura, vertigem e instabilidade. Essas alterações podem impactar significativamente a qualidade de vida das mulheres nessa fase. A avaliação otoneurológica é crucial para diagnosticar e determinar o tratamento adequado para possíveis lesões no sistema auditivo e vestibular, especialmente em mulheres na menopausa, onde podem surgir sinais de comprometimento vestibular periférico. Objetivo: Verificar a ocorrência de disfunções vestibulares em mulheres na menopausa. Métodos e materiais: Aprovado pelo Comitê de Ética, n° 6.859.994. Estudo descritivo de corte transversal, que será composto por 50 participantes, entre 40 e 55 anos, do gênero feminino. A amostra será dividida em dois grupos. O primeiro (G1) será composto por 25 participantes mulheres na menopausa. O segundo grupo (G2) será composto por 25 participantes mulheres que não estão na menopausa, com idade entre 40 e 55 anos. A coleta é composta por anamnese otoneurológica, manobras de Dix-Hallpike e Head Holl, além de Vectoeletronistagmografia. Os dados serão registrados em planilhas do Excel e analisados com o Teste Qui-Quadrado e Exato de Fisher , com significância de 5% (p=0,050), assim como o Odds Ratio. Resultados: A chance de disfunção vestibular no G1 é aproximadamente 2.4 vezes maior do que no G2, porém, não houve diferenças estatisticamente significativas entre os grupos nas variáveis analisadas. Considerações: Os resultados sugerem que, embora a chance de disfunção vestibular no G1 seja maior, a falta de significância estatística e a baixa precisão requerem ampliação da amostra.
Palavras-chave: Menopausa; Vertigem; Eletronistagmografia.
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