40º Encontro Internacional de Audiologia

ANAIS - TRABALHOS CIENTÍFICOS

CARACTERIZAÇÃO DA TRAJETÓRIA TERAPÊUTICA DE CRIANÇAS EM UM SERVIÇO DE REABILITAÇÃO INFANTIL NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
Bezerra, J. S. A. ; Gomes, L. F. ; Nascimento, M. E. ; Bezerra, A. H. C. ; Xavier, I. Y. Q. ; Silva, E. P. F. ; Silva, C. M. G. ; Silva, S. L. A. ; Santos, I. R. D. ; Brazorotto, J. S. ;

Introdução: O prognóstico positivo da reabilitação auditiva infantil depende, entre outros fatores, da adesão terapêutica, pois maior frequência e engajamento durante o processo contribuem para resultados mais eficazes no desenvolvimento das habilidades auditivo-linguísticas. Com isso, torna-se primordial compreender os fatores presentes na trajetória de crianças com deficiência auditiva em programas de intervenção. Objetivo(s): Caracterizar a trajetória e frequência no processo de intervenção para crianças e adolescentes com deficiência auditiva em um serviço de reabilitação infantil do Sistema Único de Saúde. Metodologia: estudo retrospectivo, aprovado em Comitê de Ética institucional sob o número do parecer 7.316.303, que contou com a análise de 33 prontuários com dados completos de crianças que já receberam alta ou se desligaram do programa de reabilitação de um serviço de reabilitação do SUS, o qual oferta dois programas de intervenção: programa Aurioral e programa de LIBRAS. Os prontuários foram avaliados quanto ao programa de ingresso das crianças, entre os anos de 2003 e 2019, sua frequência às terapias fonoaudiológicas, número de terapias fonoaudiológicas oferecidas por semana e idade auditiva em anos, na saída do programa. Realizadas as análises descritivas para a caracterização e inferencial, para a verificação de correlações entre as variáveis analisadas. Resultados: em relação às características das crianças avaliadas, 93,9% delas ingressaram no serviço no programa Aurioral e 84,8% saíram no mesmo programa, enquanto 6,1% das crianças ingressaram no programa de LIBRAS e 15,2% saíram no programa de LIBRAS, indicando que três crianças migraram do programa Aurioral para o programa de LIBRAS. Em relação à frequência das crianças, 45,5% tiveram pouca frequência, avaliada pela equipe de reabilitação e 54,5% eram frequentes. A mediana da idade auditiva para as crianças que não tiveram boa frequência no programa de reabilitação foi de seis anos na alta e para as crianças com boa frequência foi de cinco anos. Quanto à matriz de correlações entre as variáveis, as correlações observadas se deram entre o tempo de reabilitação e a idade auditiva (0,891, p < 0,001) e entre o programa de reabilitação frequentado pela criança em seu ingresso e saída (0,601, p < 0,001). Conclusões: A maioria das crianças ingressou e saiu do serviço de reabilitação no programa Aurioral, com idade auditiva entre cinco e seis anos. A frequência delas variou, com metade da amostra pouco frequente ao serviço, sendo que as mais frequentes, tiveram alta do programa um ano antes que crianças pouco frequentes.
DADOS DE PUBLICAÇÃO
Página(s): p.1500
ISSN 1983-1793X
https://eia.audiologiabrasil.org.br/anais-trabalhos-consulta/1500


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