40º Encontro Internacional de Audiologia

ANAIS - TRABALHOS CIENTÍFICOS

TENDÊNCIAS E DESAFIOS NO DIAGNÓSTICO PRECOCE DA PERDA AUDITIVA EM NEONATOS: UMA REVISÃO DE LITERATURA
COSTA, S. R. G ;

A Triagem Auditiva Neonatal (TAN) é essencial para a identificação precoce da perda auditiva em neonatos, possibilitando intervenções que favoreçam o desenvolvimento da linguagem, audição, cognição e aspectos sociais. A audição desempenha um papel fundamental no desenvolvimento infantil, especialmente na aquisição da linguagem oral. Portanto, a detecção precoce da deficiência auditiva é indispensável para minimizar os impactos no desenvolvimento global da criança. Apesar dos avanços, os programas de TAN ainda enfrentam desafios significativos, como atrasos no diagnóstico e intervenção, principalmente em neonatos com Indicadores de Risco para Deficiência Auditiva (IRDA). Este estudo tem como objetivo revisar tendências e desafios relacionados ao diagnóstico precoce da perda auditiva em neonatos, destacando a importância da TAN e da investigação etiológica. A metodologia utilizada foi uma revisão de literatura baseada em artigos científicos publicados entre 2015 e 2025, selecionados em bases de dados como Scielo e PubMed. Os resultados apontaram que a TAN deve ser realizada nos primeiros dias de vida, com reteste em até 30 dias se necessário. Contudo, fatores como internações prolongadas, uso de medicamentos ototóxicos e ventilação mecânica aumentam o risco de perda auditiva e dificultam a detecção e intervenção precoce. Os dados mostram que, em algumas regiões, a taxa de diagnóstico e intervenção dentro dos prazos recomendados é baixa, comprometendo o desenvolvimento de crianças com deficiência auditiva. Além disso, a investigação etiológica enfrentou barreiras devido à diversidade de causas, embora seja essencial para orientar reabilitações eficazes. Tecnologias como emissores otoacústicos e potenciais evocados auditivos são amplamente utilizadas, mas a implementação desses recursos ainda é desigual em diversas localidades. Conclui-se que, apesar da importância do TAN e dos avanços tecnológicos, há necessidade de fortalecer programas de triagem, capacitar profissionais e ampliar o acesso a serviços de diagnóstico e reabilitação. Investimentos em infraestrutura, tecnologias acessíveis e sensibilização das famílias são fundamentais para superar as barreiras identificadas, garantindo melhores prognósticos e qualidade de vida
DADOS DE PUBLICAÇÃO
Página(s): p.1709
ISSN 1983-1793X
https://eia.audiologiabrasil.org.br/anais-trabalhos-consulta/1709


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